Tuesday, June 1, 2010

Itália!!!

Comecei a viagem ao redor da Itália em Veneza, a famosa cidade das centenas de ilhas, gôndolas, canais e carnavais.

Junto comigo: Joanna e Susan, também trainees na Husqvarna, da Polônia e Peru, respectivamente.
Ganhamos uma mapa no hotel com os pontos mais populares da cidade, mas o melhor momento foi quando me perdi e saí da rota turística e entrei em alguns becos mais isolados, pois aí pude conhecer um pouco da vida Veneziana “por trás da cortina”.
A cada ponte eu estava em uma ilha diferente, e depois de uns 5 minutos já estava totalmente perdido.

A sensação de finalmente caminhar pelas ruas estreitas e pelas centenas de pontes é algo inexplicável. A atmosfera da cidade é muito vibrante, colorida, e por um momento parece que você está em um lugar irreal, uma fantasia imaginável até então.
Depois de passear pelos principais pontos turísticos, eu decidi entrar em um dos “ônibus” aquáticos e percorrer a rota mais longa, de norte a sul, apenas para apreciar a vista entre as diferentes ilhas.
Não tive interesse em andar de gondolas, porque o preço era muito alto então preferi o busão mesmo! Menos romântico, me levou de um lado a outro da mesma forma!


De noite partimos para Florença, a capital do Renascimento. A jornada comecou na tentativa de ver o David (a famosa estátua do Michelangelo). Existem várias estátuas do David espalhadas pela cidade, mas a original fica em uma pequena galeria, com entrada restrita. Depois de pagar uma semi-fortuna e ficar 4 horas e meia na fila, finalmente conseguimos entrar. Era proibido tirar fotos, mas depois de tanto esforço, eu não iria sair dali sem uma lembrança, haha

Para quem se interessa por arte, Florença eh a cidade perfeita, com estátuas e pinturas por todo o lado, igrejas e mais igrejas, praças e mais praças! A Duomo também é outro importante ponto turístico que vale a pena visitar... mas pra quem não se interessa tanto por arte, e tem um tempo curto, foi melhor picar a mula e partir para a próxima aventura.

A uma curta distancia de Florença, Pisa é uma cidadezinha bem pequena que ficou famosa pela torre torta.






Passei apenas algumas horas na cidade, esperando a conexão do trem, e acho que não precisa mais tempo do que isso, porque além da torre, só tem a torre! (ok... o resto da cidade é legalzinha, mas bem pequena!) Depois de pagar o mico de tentar tirar a foto derrubando a torre, e depois segurando a torre, era hora de pegar qualquer trem, ou qualquer ônibus, em qualquer estação, porque afinal... todos os caminhos levam à Roma!
Quem tem boca chega a Roma e eu cheguei de noitezinha. Logo cedo, a primeira parada não poderia ser diferente: Deslumbrar uma das 7 maravilhas do mundo - o Coliseu.
Por fora eu já sofri o impacto do gigante e imponente monumento. Por dentro, é fascinante caminhar e imaginar as grandes batalhas e eventos que tomavam palco no local.
Próximo ao Coliseu, existe o Foro Romano e o Palatino, que também te deixam sem palavras e te fazem sentir dentro do filme Gladiador.
Existem muitas coisas para se fazer em Roma e se quiser ver tudo em apenas em algum dia, é uma verdadeira correria!
Eu passei por quase todos os pontos principais do mapa, e novamente... praças e mais praças, igrejas e mais igrejas!

No dia seguinte era a Sexta-feira da Paixão e logo cedo parti para o Vaticano, basílica de São Pedro. De novo, me senti em um filme, agora dentro do Código da Vinci e Anjos e Demónios! Existem tantos estórias e segredos, e um sentimento de grandeza. Mesmo eu que não sou muito religioso fui contagiado pela energia do local, que exerce uma grande influência sobre você.

Depois de algumas horas na basílica, fomos para o Museu do Vaticano e após muita espera na fila, passamos algumas horas percorrendo o museu, admirando a história e todas as obras que ali existem, à procura do seu ponto mais importante: a capela Sistina e a famosa pintura de Michelangelo.
Finalmente entramos na capela e valeu a pena! São tantas obras de arte que eu não sabia por onde começar a analisar. Acho que precisaria de algumas várias horas para poder ver tudo.

De tardezinha, voltamos para a basílica e fiz algo que nunca imaginei fazer: assistir uma missa com o Papa!

Bom, teoricamente a Liturgia não é uma missa, mas ainda sim, eu estava lá, o Papa estava lá, então valeu!

É uma honra, e um velho sonho de família chegar até ali e ver tudo de tão perto.

E se não bastasse isso, quando acabou a missa saí correndo direto para o Coliseu. Já era noite e a Via Cruz estava por começar.
Nunca vi tanta gente junto!
Roma é um dos principais destinos turísticos do mundo, então imagina na época de Pascoa. Todo mundo queria estar ali na Via-Cruz e cada um se acomodava como podia, pendurados, socados, sem visão ou sem escutar nada, mas pelo menos estavam ali!

Eu cheguei meio atrasado, pq estava na basílica e a maioria da pessoas estava ali desde cedo esperando a Via Cruz e guardando lugar. Mas eu não poderia estar tão perto e não ter conseguido ver nada direito. Depois de pisar no pé de muita gente, pontapés, cotoveladas e muito, mas muito xingamento, eu fui passando pelo meio do formigueiro até ter uma boa visão. Mais uma vez, chega o papa e a “missa” começa.

A foto ficou ruim, mas pelo menos eu tirei! Jejeje...
Nos dia seguinte, ainda tinha muitos pontos que eu queria conhecer, então fiz o check out no hotel logo cedo, deixei a mala no terminal e saí correndo para não deixar de visitar nenhum lugar.

Roma foi fantástica. A Itália foi fantástica, um pedacinho da América latina na Europa.
Existe malandragem, cor, paixão, vida.
Existe comida, muita massa, pizza, lasanha. E pra mim, esses são meus pratos favoritos, então eu estava no céu.
Existe vinho bom e barato, os famosos gelatos de sobremesa e um café perfeito!
Existe história, existe modernidade.
E o melhor de tudo... existe verde! Depois de tenta neve aqui na Suécia, eu já tinha me esquecido de que o verde existia.

Por essas e tantas outras razões, a Itália foi um país que marcou e se diferenciou de todos os demais. Ainda faltou muito para conhecer, mas eu fiz minha parte: joguei uma moeda na Fontana di Trevi para que um dia eu possa regresssar e continuar a jornada!
A próxima parada foi a terra do Tintin. Aguardem o post!

Wednesday, April 14, 2010

Alemanha

Continuando o ciclo de viagens, o meu próximo destino depois da Rep. Checa foi a Alemanha.

Foi interessante ir para o país onde parte da minha família teve origem e entender um pouco mais sobre a história.


Berlim é uma cidade bastante moderna e internacional. Assim como Praga, é possível encontrar turistas de todos os cantos do mundo, embora seja muito difícil se comunicar com algum alemão em inglês!

Fomos para Berlim em um grupo de 12 pessoas, que estão participando no mesmo programa do que eu na Husqvarna e também a Silvia, uma colega que trabalhou comigo na Accenture em Curitiba e agora está trabalhando em Hannover, na Alemanha.


No primeiro dia fizemos o Free Walking Tour, ou caminhada turística grátis, um serviço oferecido por voluntários, e onde os interessados se reúnem em um ponto de encontro pré definido e um guia passeia com a gente pelos principais pontos turisticos. Custo: totalmente gratis, mas é claro que eles esperam uma boa gorjeta no final!

Imagina andar ao redor de Berlin quando se está -15 graus, das 10 da manhã até as 4 da tarde! Foi um choque térmico, mas a cidade tem tantos pontos interessantes que as vezes eu me esquecia que meus dedos estavam congelados.

Claro que os principais pontos tem alguma relação com a II Guerra Mundial, holocausto dos judeus, tomada comunista, a Cortina de Ferro e o Muro de Berlim.

A cidade é cheia de historia. No portão de Brandemburgo as principais guerras da humanidade foram declaradas e até hoje, a embaixada dos EUA e da Franca estão nesta praça, uma espécie de garantia após a vitória da guerra.
Durante a caminhada, o guia nos explica como era a vida do lado comunista do Berlin e as duas distintas realidades. No checkpoint Charlie podemos ver quão precária era a vida das pessoas e as tantas tentativas que houveram para atravessar o muro e buscar uma vida melhor no outro lado.

Algo marcante para mim foi quando o guia explicou que em 1989, quando o muro foi derrubado, ao contrário do que se esperava, as pessoas do lado comunista não se mudaram imediatamente para o outro lado, embora houve muita euforia no momento.
Isso seria o esperado, porque tanto lutaram para isso. Ele explicou que o que todos queriam ela apenas a liberdade e o poder de fazer a escolha de ir e vir.

Isso me fez refletir bastante, porque hoje temos essa liberdade e muitas vezes reclamamos de tudo e não damos valor ao que temos. Reclamamos que a comida do avião é ruim, e que a Polícia de imigração não foi simpática, porém viajar era algo imaginável para tantas pessoas que viveram naquela época.

No dia seguinte fomos visitar o campo de concentração de Sachsenhausen. Embora este não tenha sido um dos maiores campos nazistas, foi usado como modelo para os demais, pelo seu formato e efetividade. Não era um campo de extermínio, mas sim um campo de trabalho, onde os judeus e prisioneiros de guerra eram forçados a trabalhar em condições precárias. Embora não houvessem cameras de gases ou outras ferramentas de extermínio, milhares de pessoas morreram de fome, doenças ou até mesmo de frio, por não terem as mínimas condições de sobrevivência.

É chocante andar pelos arredores do campo. O ambiente é pesado e bastante triste, porém uma experiência humana, cheia de reflexão e que nos deixa com raiva de nós mesmos, ao pensar que o ser humano é capaz de tantas atrocidades contra outros seres da mesma espécie, em nome de uma crença de raça pura.

Em 1945, quando o fim da guerra estava próximo, os nazistas tentaram queimar todo o campo e apenas poucos prédios restaram. Os presos tiveram que marchar no frio, pelo meio da floresta, numa tentativa que os nazistas fizeram de escapar das tropas aliadas. Muitos morreram durante o percurso e poucos puderam finalmente ter a sua liberdade conquistada novamente.

Parece estranho ir até Berlim por um fim de semana e passar um dia em um lugar tão sombrio.
Eu encontrei muitos brasileiros por lá, quase metade do grupo. Concluímos que para nós, isso é um dos grandes símbolos da região, que conhecemos de longe, apenas através de filmes e lilvros, e algo que temos que ver pessoalmente uma vez que estamos tão pertos. Encontrei poucos turistas do leste europeu neste local; Por ter sido algo tão traumático e vivenciado de perto, a maioria deles prefere ficar na cidade, admirando os prédios e museus, assim como a Ewa preferiu na Polonia.
Mas eu acredito que para mim valeu muito a pena tirar 1 dia da minha viagem e vivenciar algo diferente, parte da nossa história e sem dúvida, uma experiência enriquecedora.

Também não pude deixar de comer a típica salchisa com mostarda e beber o “copinho” de cerveja.
Acredito que a Alemanha tenha muito mais a oferecer, com suas tantas outras belas e importantes cidades, porém para alguém com orçamento e tempo limitado, Berlin foi interessante, produtivo e permitiu sentir um pouco da Alemanha e sua cultura.

Mochilão nas costas e preparado para o próximo destino: Itália.

Sunday, February 21, 2010

República Checa

Depois de Cracóvia, tomamos um trem para Praga, capital da República Checa.

O trem foi uma experiência a parte. Sobrevivente dos tempos comunistas, o trem era bastante antigo e foi um pouco aterrorizante no começo, mas definitivamente interessante, que permitiu imaginar um pouco como as viagens eram realizadas anteriormente.

Praga é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, com milhares de anos de historia.
Vários impérios de diversas partes da Europa ocuparam Praga durante algum período. Após o fim do império Austro-Húngaro, Praga se tornou a capital da antiga Checoslováquia. Durante a segunda guerra mundial, o país virou parte do império Nazista e mais tarde tomada pelas tropas da União Soviética e apenas em 1992, com a dissolução dos laços que uniam checos e eslovacos numa federação única, Praga deixou de ser a capital da Checoslováquia e passou a ser capital da República Checa.

Com tanta história, Praga possui uma arquitetura que fascina. E não são apenas alguns poucos prédios, mas uma grande concentração de monumentos espalhados pela cidade. O castelo de Praga e a famosa ponte de St. Charlie são outros pontos imperdíveis!

Por tantas razões, Praga recebe turistas do mundo inteiro. Nas ruas, eu ouvia brasileiros em cada esquina. É uma cidade internacional, e especialmente durante o Ano Novo era mais fácil encontrar alguém do Cazaquistão do que um Checo!

As ruas estavam lotadas, enfeitadas e mesmo com tanto frio, todo mundo queria aproveitar as belas paisagens de Praga. E é imperdoável deixar de comer o típico “cachorro quente” com a salchicha e mostarda checa, a pizza de alho e o pão doce enrolado.

E claro que o Igor tinha que se perder no meio de Praga, na véspera do ano novo! Sem o endereço da casa onde eu fiquei hospedado e sem celular! Muitas poucas pessoas falam inglês, então demorou um tempão para eu conseguir ajuda, mas finalmente, cheguei em casa para a ceia!

E depois, a meia noite, fomos para uma das pontes sobre o rio que corta a cidade para assistir a queima de fogos. Uma experiência diferente: Ao invés de praia e calor, ficamos em uma das várias pontes em um rio quase congelado, esperando os barcos com os foguetes... E o frio? Bom, com tanta muvuca de gente, já não se sentia mais nada! :-)


Passei um tempo muito bom. Fiquei hospedado na casa dos parentes da Ewa, que são checos. Então com certeza foi muito melhor do que ficar em Hotel, porque eu pude experimentar um pouco da realidade local e ouvir suas historias.

Eu adorei visitar Praga e todos com quem eu me encontrava me prometeram que durante o verão é muito melhor. A cidade com certeza entra para a lista das minhas favoritas e deixa a gente com vontade de quero mais...

Saturday, February 13, 2010

Polônia!


Com apenas um pouco mais de 1 mês na Suécia, já tive a pausa para as festas de fim de ano, então decidi viajar para a Polônia, afinal, passar as festas sozinho aqui na minúscula cidade de Jönkoping, onde tudo fecha às 3 da tarde, não era uma boa opção!


Cheguei em Gdánsk, onde mora a Ewa, minha amiga polonesa com quem morei por 1 ano no Equador (e que até foi visitar Curitiba em 2008!). Foi ótimo experimentar um típico natal europeu, cheio de neve, pinheirinho, grande ceia em família e troca de presentes.




Os poloneses são um povo bastante católico e respeitam muitas das tradições. Durante a ceia repartem algo parecido com a hóstia e não comem carne. Um prato bastante exótico é o Arenque, que é um tipo de peixe que se come cru. Eles “cozinham” o peixe no sal e temperos apenas. Tem um gosto bastante diferente, e dependendo do tempero utilizado, até que fica gostoso, ou pelo menos comestível.




Gdánsk é uma cidade muito importante, por sua localização estratégica no mar Báltico e cheia de história. Foi totalmente destruída durante a Segunda Guerra Mundial e reconstruída pelos comunistas da antiga União Soviética. É incrível imaginar que a cidade inteira foi devastada e reconstruída em tão pouco tempo. Isso mostra a forca do povo local, reconhecido por serem bastante lutadores. Muitos consideram que o fim da guerra e mais tarde, a queda do comunismo começou em Gdánsk.



Depois das festividades, milhares de almoços, jantares e comida e bebida por todos os lados, partimos de trem para Varsóvia, a capital da Polônia. Varsóvia é quase como qualquer outra grande cidade atual. Cheia de edifícios comerciais, lojas e trafego. Ficamos 1 dia na cidade, conhecendo os pontos principais e partimos para Cracóvia.














Cracóvia foi minha cidade favorita na Polônia, por ter sido no passado a capital do País, possui um “ar” mais histórico e cultural. É possível visitar o castelo onde moraram os antigos reis da Polônia, o centro histórico, o bairro onde os judeus foram confinados durante a segunda guerra.




Depois de algum tempo na Polônia, eu percebi que todo lugar que eu ia, havia alguma relação com a Segunda Guerra. E é fácil de entender por que.

A Polônia foi totalmente devastada pelas tropas nazistas e palco do maior holocausto, e tudo isso não faz muito tempo. A história do país foi bastante triste, cheia de disputas territoriais e conflitos, e isso reflete no dia a dia atual. Eu perguntei a um guia porque eles faziam tanta questão de relembrar esses momentos terríveis, com tantos memoriais espelhados pelo país. A resposta foi: além de homenagear os heróis que perderam suas vidas lutando pela liberdade, queremos que os visitantes reflitam e se eduquem, para que nunca mais deixem que algo parecido aconteça.

Hoje a Polônia mostra sua forca. Desde 1989 quando se libertou dos laços comunistas, o país começou a crescer e foi o único país europeu que teve um PIB positivo durante a recente crise mundial. Estão recebendo pesados investimentos (inclusive a Husqvarna começou a construir uma fabrica lá) e em poucos anos estão recuperando o tempo perdido durante décadas.





Perto de Cracóvia existe o famoso campo de concentração de Auschwitz, porém a Ewa não quis ir lá, dizendo que seria muito traumático para ela. Então decidimos ir para Zakopane, a capital do inverno, onde é possível ver a vida típica das montanhas polonesas. Foi divertido, embora não teve neve nestes dias e a capital do inverno perde um pouco sua graça sem neve!




Eu aproveitei Zakopane, mas para uma turista latino, eu preferia ter ido para o campo de concentração e prometi pra mim mesmo que iria voltar um dia para visitar Auschwitz. Definitivamente não é algo prazeroso, mas com certeza, uma experiência humana que todos deveriam passar pelo menos uma vez na vida, para sentir o que os antepassados sofreram e refletir sobre nossas ações.






É difícil escrever em um pedacinho de texto tudo o que eu vi e experimentei na Polônia, mas com certeza, levarei muitas memórias e lições comigo, durante muito tempo.


Próximo post: Ano Novo na República Checa.




Saturday, February 6, 2010

Suécia!


Depois de mais de 2 anos sem um post, o blog volta à ativa!


Dia 14 de Novembro (2009) cheguei em Estocolmo para uma nova aventura. Fui selecionado para participar do programa internacional de traineeships da Husqvarna, realizado em parceria com a AIESEC.

Hoje mais de 2 meses se passaram desde que eu deixei o Brasil para vir para a Suécia e até o momento posso dizer que tudo está valendo muito a pena.
O país em si é muito bonito, com muita história. As pessoas são muito amigáveis e todos falam inglês (ainda bem, porque estou sofrendo para aprender o sueco! Me registrei em um curso, mas é complicado!).


Estou trabalhando na fábrica da Husqvarna, em uma cidade chamada HusKvarna, onde a empresa teve sua origem à 320 anos atrás. Essa cidade fica na região "metropolitana" de Jönköking, onde eu moro.
Eu alugo uma casa com outros 5 estudantes suecos e 1 menina polonesa que participa no mesmo programa que eu.

Por ser um país Nórdico, na Escandinávia, geralmente faz bastante frio. Esse ano, para minha sorte, ou azar, fez tanto tanto frio, que não se via desde 1865! Por todo lado que eu olho está branco, coberto de neve.

Além do frio, durante o inverno temos muitas poucas horas de sol por dia. Amanhece por volta das 9 e escurece por volta das 3. Em algumas regiões mais ao norte, o sol não nasce nunca, é escuridão o dia inteiro!



A comida é normal, sem muitas raridades se comparada ao Brasil. Porém, carne, frutas e vegetais são muito mais caros, então come-se muito mais peixe e vegetais congelados.

O custo de vida é alto, mas não tanto quanto eu esperava. Algumas coisas como transporte, esportes, internet, são mais baratos aqui do que no Brasil.

Abaixo eu coloquei algumas fotos da jornada. Até agora eu conheci, além de Jönköping, uma cidade chamada Linköping, Lund e Gotemburgo. Planejo viajar mais durante o verão ou primavera. Por agora, 10 minutos andando na rua é suficiente para fazer você parar de sentir seus dedos!


Durante esses meses também viajei para Polônia, República Checa e Alemanha. Mais informações nos próximos posts!


Jogo de Hóquei. Equipe Huskvarna, posição n.1 na tabela do campeonato nacional!




Lago Vëttern